Tráfego Pago é a primeira estratégia que pensamos quando montamos campanhas ou pensamos em atrair mais visitantes para um site ou tornar uma marca mais conhecida.
O Tráfego Pago são anúncios publicitários criados através de plataformas específicas onde marcas investem com o intuito de gerar acesso rápido e qualificado ao seu site.
No entanto, as empresas, bem como as agências de Marketing estão sempre em volta da seguinte pergunta: Dá pra gastar menos e acertar mais com tráfego pago?
É isso que vamos responder aqui nesse artigo, boa leitura!
As principais ferramentas de Tráfego Pago
Para chegarmos a resposta “se dá pra investir menos e acertar mais”, precisamos primeiro falar das principais ferramentas de Tráfego Pago. As mais usadas são o Google Ads e o Facebook Ads.
Google ADS
Com relação ao Google Ads, os anúncios vinculados através dessa plataforma aparecem no seu mecanismo de busca e parceiros.
Ele oferece tanto a opção de Custo por Clique (CPC). como Custo por Mil impressões (CPM), além da possibilidade de segmentar o público que você deseja atingir.
Na segmentação, você pode selecionar em quais dispositivos você deseja que as pessoas vejam os anúncios, quais localidades, gênero e faixa etária dos usuários, interesses e muito mais.
Assim, você garante que irá atingir um tráfego que realmente seja qualificado para a empresa.
A ferramenta ainda possibilita que você faça testes A/B para avaliar quais métodos de publicidade são mais apropriados e efetivos para sua estratégia.
Facebook ADS
Com relação ao Facebook Ads, hoje ele é uma das ferramentas mais poderosas de marketing para empresas. De acordo com os números mais recentes, as redes sociais já contam com mais de 2 bilhões de pessoas ativas mensalmente.
Por isso, anunciar nesta plataforma é uma excelente forma de trazer clientes e, claro, trazer visibilidade para a marca.
Aqui também é possível trabalhar com uma segmentação minuciosa de audiência para atingir exatamente o perfil de pessoas que você deseja.
Temos também as ferramentas não tão populares, como Youtube Ads, Twitter Ads, Linkedin Ads, Pinterest Ads, UOL Ads, entre outras que podem ser exploradas de acordo com o objetivo da sua empresa.
Quando investir em Tráfego Pago?
Existem alguns motivos para uma empresa investir em tráfego pago: divulgação de um produto ou serviço novo, acelerar resultados, aumentar a percepção de marca, consolidar o nome no mercado, entre outros.
A definição dos motivos do porquê do investimento dão o norte em toda a campanha a ser montada, podendo ser feita uma análise minuciosa dos prós e contras do investimento.
Assim, é importante que a equipe de Marketing tenha pleno conhecimento do seu público-alvo pois, como vimos acima, existem várias ferramentas de Ads e é preciso saber a que irá alcançar uma audiência mais qualificada.
Diferenças no tráfego pago no B2B e B2C
Empresas que trabalham com B2B tendem a ter mais resultados com campanhas no Linkedin Ads e Google Ads.
Já empresas que trabalham no segmento B2C tendem a ter mais resultados com campanhas do Meta Ads e Google Ads.
Muitos infoprodutores, por exemplo, também apostam em seus lançamentos no Youtube Ads e, dependendo do nicho, no Pinterest Ads.
Porém, antes de qualquer investimento, é importante que seja determinado um orçamento para a campanha, avaliando os resultados que quer atingir.
As métricas mais trabalhadas são o CPL, CPM, CPC, CPA e ROI, que vamos detalhar abaixo.
Como calcular o CPL?
O Custo por Lead (CPL) ou Custo por Lead Qualificado nos permite saber o valor de cada Lead conquistado.
Normalmente, para chegar a esse número, basta dividir o valor investido com o trabalho de Marketing Digital pelo número de Leads gerados por meio das diversas fontes de tráfego.
CPL = Valor investido em Marketing Digital/Número de leads gerados
Segundo pesquisas, as técnicas de Inbound Marketing que envolvem blog, SEO e mídias sociais rendem para as empresas um Custo por Lead geralmente 61% menor do que os Leads gerados pelas técnicas tradicionais.
Logo, medir e comparar esse valor pode ser uma excelente cartada para o Marketing Digital ganhar mais credibilidade e investimentos dentro da sua empresa.
Quando falamos em tráfego pago, notamos também que empresas que têm esse trabalho de construção de comunidade com seus seguidores mais desenvolvido, possuem um valor reduzido em campanhas, tendo a conversão muito mais facilitada e acelerada, haja vista que o investimento maior pode ser direcionado ao remarketing.
Como calcular o CPC?
O Custo por Clique (CPC) quer dizer que a empresa que gerar o anúncio só irá pagar pelos usuários que clicarem no anúncio.
Assim, esta função é determinada por uma série de variáveis, como em qual veículo você vai posicionar o anúncio, o formato dele (é um banner? Ou um link patrocinado no Google?), o público que você quer atingir, o nicho em que o seu produto está posicionado e a quantidade de concorrentes, entre outros fatores.
Esse tipo de compra de mídia permite alcançar usuários qualificados e aumentar as suas chances de negócio.
Afinal, apenas quem realmente se interessou pelo seu anúncio consegue ir além de assistir passivamente o anúncio e age sobre ele, clicando para saber mais.
Apesar da maior eficácia, o CPC costuma ter um custo maior que o Custo por Mil impressões (CPM), que falaremos a seguir, e um alcance menor. Mas isso não é um problema.
Até porque o objetivo desse modelo de compra de mídia é mesmo colocar a sua empresa mais próxima do usuário qualificado e atrair cliques, e não projetar para uma massa muito grande de pessoas.
Por conta da maior chance de vendas, o custo fica mais alto.
O investimento em CPC pode ser utilizado em campanhas para atrair novos leitores para um blog recém-lançado ou vender um número determinado de produtos dentro de um prazo limitado.
Porém, é importante ajustar as expectativas e lembrar que o clique apenas não garante uma venda, sendo assim é necessário acompanhar sempre para identificar se as conversões estão acontecendo.
A fórmula para o cálculo do CPC é baseada em apenas duas variáveis: o dinheiro gasto e os cliques obtidos. A fórmula fica assim:
CPC = Custo total investido/Número de cliques.
Em algumas plataformas, é possível estabelecer uma meta de cliques para a sua campanha. Dessa forma, você consegue prever o gasto por clique desde o início.
E, para conferir se o seu anúncio tem uma boa penetração com o público, compare quantos usuários visualizaram o conteúdo com o número de pessoas que clicaram.
Assim, você terá uma visão clara sobre a performance da sua comunicação e se ela precisa de ajustes, para que os resultados desejados realmente aconteçam.
Como calcular o CPM?
Já o CPM (Custo por Mil) é uma métrica baseada em impressões, que é a quantidade de vezes que o seu anúncio é entregue aos usuários.
Ou seja, o CPM indica quanto sua empresa irá pagar para cada 1000 pessoas que visualizam o seu conteúdo.
Esse custo é afetado por algumas variáveis, como o veículo onde você quer exibir o seu anúncio e a posição onde ele vai ficar no site, por exemplo.
Em outras palavras…
Quanto mais famoso for o portal, por exemplo, e mais nobre for a posição onde você quer aparecer, mais caro isso vai custar.
Dos tipos de compra de anúncios citados aqui, o CPM costuma ser o mais barato, já que garante apenas que o usuário visualize o anúncio, sendo também o que fornece maior alcance, mas não necessariamente maior conversão.
Bons exemplos de momentos para usar compra de mídia por CPM são os lançamentos de novas linhas de produtos, contagens regressivas para algum evento ou o rebranding de uma empresa, com a apresentação de uma nova logo, por exemplo.
Ele é muito utilizado para manter a sua empresa na mente do cliente, como uma lembrança diária sua pra ele.
No entanto, alcançar muitas pessoas exige dinheiro, logo é provável que esse formato de compra saia melhor para campanhas com um bom orçamento.
Quantidade não significa vendas!
Lembre-se: que atingir muitas pessoas não garante conversão.
Para isso, você tem que saber exatamente quem é o seu público e garantir um anúncio muito atraente, além de posicioná-lo no veículo ideal para que dialogue com o seu consumidor.
O cálculo do CPM leva em conta o seu investimento e as visualizações obtidas no anúncio. Ele funciona assim:
CPM = Custo total / (Visualizações/1000).
Veículos grandes geram mais visualizações por dia e podem, rapidamente, bater 1000 impressões, o que elevam o custo da sua campanha.
Como calcular o CPA?
Custo por Aquisição (CPA) pode ser avaliado de campanhas anteriores, como um parâmetro ou durante a sua campanha, para saber se o investimento em tráfego está valendo a pena.
Aqui, o fator considerado é o valor do investimento, que será dividido pelo número de vendas efetivas (aquisição do produto/serviço).
Vamos dizer que você comercializa um serviço de R$6.500 e seu CPA está em R$475,00, ou seja, da captação de lead através de uma campanha, até seu tratamento, esse é o investimento para que ele tenha se tornado seu cliente.
Interessante, né?
Um bom CPA normalmente traz mais segurança para a empresa investir, sendo um indicador essencial para o time de Marketing, como também para o time de vendas.
Essa é uma métrica que, dependendo do tamanho da campanha, deve ser analisada ao longo de todo o processo para, caso precise realizar alguns ajustes de mídia e criativos, essas possam ocorrer e a campanha dê os resultados esperados.
Como calcular o ROI?
O tão famoso ROI (Retorno sobre investimento) trata-se de uma métrica utilizada para encontrar o rendimento obtido com uma certa quantia de recursos.
O ROI é um dos muitos indicadores de desempenho existentes para avaliar o chamado custo-benefício em relação aos investimentos, e pode ser calculado como:
ROI = Ganho obtido – Quantia gasta com o investimento
Assim, somam-se todas as vendas originadas pelos canais de Marketing Digital e subtraem-se todos os gastos efetuados para tanto.
Essa é uma métrica que deve ser avaliada e atualizada em toda campanha de tráfego pago, podendo o time de Marketing poder analisar seus pontos de acertos e melhorias, para que os investimentos sejam cada vez mais assertivos.
Essa também pode ser uma métrica de defesa de campanha.
Por exemplo, aqui na Agência sabemos que às vezes assusta a uma empresa receber um orçamento em tráfego de R$35.000,00, mas, quando comparado ao resultado que ela quer obter, que pode ser um número milionário, faz sentido a necessidade desse tipo de investimento, em comparação ao retorno esperado.
Como gastar menos e acertar mais no Tráfego Pago?
Passadas as explicações acima, vamos a resposta da pergunta que deu início ao blog: Tem como gastar menos e acertar mais no Tráfego Pago? SIM!
Para que isso ocorra, é importante que a equipe de Marketing tenha atualizado o estudo comportamental do público que você quer atingir.
Tendo esse comportamento mapeado, fica mais fácil de você saber onde a maior parte desse público estará.
São redes sociais? Se sim, quais? Sites de buscas valem a pena?
Como fazer o mapeamento
O mapeamento de onde sua empresa deve aparecer determinará a base para que os cálculos possam ser realizados. Aqui é importante fazermos as seguintes considerações:
- Por quanto tempo a campanha irá durar?
- Quantas visualizações a campanha tem como meta?
- Qual é o custo por esse volume de visualizações?
- Qual é o seu orçamento? Ele consegue absorver esse custo?
Essas perguntas são importantes para que a empresa não perca dinheiro na campanha e mais, para que esse valor seja bem aplicado.
Aqui na Titânio realizamos todas essas análises antes de darmos início ao tráfego pago para nossos clientes, pois entendemos que o valor investido precisa retornar e que as métricas citadas acima precisam ser positivas.
Caso necessite de ajuda com sua campanha ou uma estratégia de Growth, fale conosco!