Metaverso: a nova aposta tecnológica que pode impactar a sua empresa no mundo digital

Metaverso e Marketing Digital

Com os anúncios do Facebook no mês de setembro, informando que iria investir e criar um Metaverso e a mudança do nome da sua controladora, no final do mês de outubro, para Meta, muitas pessoas começaram a se perguntar o que seria isso e se isso teria algum impacto num futuro próximo no Marketing Digital nas empresas.

Por isso, vamos responder a essa questão aqui e aprofundar esse assunto pra você. Mas primeiro, você precisa entender o que é o Metaverso!

Boa leitura!

O que é Metaverso?

Metaverso é o nome utilizado para indicar um tipo de mundo virtual que tenta replicar a realidade através de dispositivos digitais.

De acordo com o Wikipédia, “é um espaço coletivo e virtual compartilhado, constituído pela soma de ‘realidade virtual’, ‘realidade aumentada’ e ‘Internet’”.

A palavra é uma combinação do prefixo meta, que significa além, e verso, que se relaciona com o universo. O termo apareceu no livro de ficção científica de 1992, Snow Crash, do escritor Neal Stephenson. Em sua história, as pessoas usaram de realidade virtual (VR) para interagir dentro de um mundo de tecnologia semelhante a um jogo.

Metaverso: futuro da tecnologia

Isso mesmo! De acordo com especialistas, o metaverso é o futuro da tecnologia.

Caso a gente tente comparar, seria como se os smartphones mais atuais de hoje daqui a um tempo pudessem ser comparados aos tijolões de 1980 e os jogos atuais seriam lembrados com o mesmo saudosismo que temos do jogo da cobrinha.

Sim, isso tudo era um grande capítulo de Black Mirror, mas é real.

Isso porque, em vez de se restringir ao computador, a grande diferença do metaverso é permitir que o usuário entre em um universo 100% digital, quase um mundo paralelo com seu avatar 3D fazendo uma representação de si mesmo, conectado com todo tipo de ambiente digital.

Realidade virtal x mundo real

Ao contrário da realidade virtual hoje, usada majoritariamente no mundo dos games, poderia ser aplicado em outras áreas.

Por exemplo, no mundo do trabalho, para a realização de shows, exibição de filmes ou simplesmente como um espaço para relaxar.

Todo esse conceito ainda está no campo das ideias, mas ficou muito mais real quando Mark Zuckerberg anunciou que havia feito parcerias com a Ray-Ban, Essilor e um investimento de R$50 milhões para construção desse mundo paralelo.

Qual o interesse do Facebook no Metaverso?

O Facebook não está nessa jogada à toa.

Em 2014, a empresa comprou a Oculus, empresa que fabrica headsets de realidade virtual, por US$ 2 bilhões e ainda busca recuperar esse investimento.

No seu último evento, do dia 28 de outubro, o Facebook demonstrou como imagina esse mundo, onde as pessoas poderiam acessar não apenas por óculos de realidade virtual, mas também através de relógios e outros itens que a empresa pensa em desenvolver.

Porém, todo esse projeto ainda tem grandes desafios além da tecnologia, como:

  • Não há dispositivos pequenos e potentes o suficiente que sejam capazes de oferecer a experiência imaginada do metaverso;
  • Não se sabe se as pessoas estarão realmente dispostas a vestir um acessório para entrar no mundo virtual;
  • Os headsets de realidade virtual mais avançados custam a partir de US$ 300 (R$ 1.670, na cotação atual) e ainda não são sucesso de vendas ao redor do mundo – em muitos países sequer são vendidos;
  • Os ambientes digitais com centenas ou milhares de pessoas exigirão uma conexão com a internet melhor, algo que pode avançar com o 5G, que ainda está em seus primeiros passos ao redor do mundo.

Além desses obstáculos, existem questões em aberto sobre o controle das interações nesse ambiente.

Afinal, um mundo virtual geraria a necessidade de uma regulamentação sobre o seu funcionamento, incluindo a coleta dos dados dos usuários, algo já discutido na era dos smartphones, e com uma possível vigilância constante.

Aqui no Brasil, por exemplo, temos a LGPD, ela se aplicaria ao Metaverso? Essas são questões que deverão ser respondidas no futuro.

Lembrando ainda que as redes sociais vem enfrentando um problema crescente com a moderação de conteúdo e a pressão por regulamentação e responsabilização tem aumentado.

Escândalos da META

Precisamos ressaltar que o Facebook que agora se chama Meta.

A Meta, inclusive, está envolvida em diversos escândalos relacionados a uma série de documentos vazados, que sugerem que o Facebook sabia da radicalização de usuários na rede social, mas demorou a tomar uma atitude, por exemplo.

Assim, todo esse burburinho ao redor do Metaverso também pode ser uma tentativa da empresa em desviar o olhar do público das notícias negativas para essa grande novidade que ainda está numa fase inicial.

A desigualdade social cria um ambiente elitizado

Os aparelhos ainda são caros e em um recorte para o Brasil, ao menos 17% dos domicílios sem internet no Brasil sequer possuem internet – o número é maior nas regiões Norte e Nordeste.

Esses desafios já estão postos na internet, e no Metaverso podem ganhar uma nova proporção.

Apesar das muitas perguntas sem respostas, a novidade não tem afugentado os investimentos e as apostas das grandes empresas de tecnologia.

A verdade é que não apenas o Facebook está nessa corrida da construção do Metaverso.

Várias outras empresas também encontram-se nessa empreitada, como Epic Games, Roboblox, Nvidia, Microsoft e Snap.

A questão é: quem vai conseguir lançar primeiro e se destacar nesse segmento?

O Metaverso é um investimento de alto risco que ainda depende que muita tecnologia seja desenvolvida e criada, mas que, assim que lançada, podem mudar a forma como frequentamos shows, reuniões e desenvolvemos nossas relações interpessoais.

Como o Metaverso impacta o Marketing Digital?

Essa é ainda uma questão a ser desenvolvida conforme vamos tendo mais notícias desse novo mundo que está para surgir. 

Há uma mudança na mentalidade e adaptação dos negócios, de olhar para uma realidade virtual além de apenas jogos para usar o Metaverso para criar, explorar , identificar, expressar, colaborar e socializar.

A experiência do usuário precisará ser levada a um outro nível, assim como os pontos de contatos que os usuários terão com a sua empresa.

Precisando ser desenvolvidos e pensados de forma que a persona da sua empresa, em um mundo 100% virtual, queira se relacionar com ela.

Ainda temos muito para entender, mas enquanto esse mundo não surgir, o mais importante hoje é posicionar a sua empresa no ambiente digital da melhor forma.

 Desenvolva melhor o seu site, invista em melhor a experiência do usuário, conquiste o seu lote neste mundo digital, para que quando o Metaverso chegue, fique mais fácil que você construa a casa da sua empresa nele.


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